Dr. Sinval se une ao Instituto Vencer o Câncer para campanha ‘Março em Cores’

O médico e deputado federal Dr. Sinval Malheiros (Podemos – SP) e o Instituto Vencer o Câncer (Ivoc) se uniram para realizar, neste dia 27 de março, no Espaço Mário Covas (Anexo II da Câmara dos Deputados), das 10 às 17 horas, a segunda edição da campanha “Março em Cores”.

A ação valoriza as servidoras da Câmara Federal, que terão a disposição manicures para a pintura das unhas, ao mesmo tempo em que receberão orientações profissionais para prevenir uma doença que tem 100% de chance de ser curada se diagnosticada precocemente: o câncer colorretal, também conhecido como câncer do intestino grosso ou câncer de cólon e de reto.

Março é considerado o mês mundial para a conscientização sobre este tipo da doença. Durante a atividade, serão realizadas ações para conscientizar sobre a importância da prevenção. Segundo Malheiros, o câncer colorretal é segundo mais incidente em mulheres no Brasil e o terceiro em homens.

“Como médico e especialista em Gastroenterologia, o conselho que deixo é para que as pessoas previnam-se com exames de rotina e fiquem atentas aos sintomas. Apesar de ser mais comum em pessoas acima de 50 anos, o câncer de intestino também pode ser diagnosticado em jovens adultos”, diz o parlamentar.

“Esse tipo de câncer pode ser tratado de forma mais simples se descoberto cedo, mas, por desinformação, e por se tratar de um assunto tabu, muitos pacientes só procuram o médico quando a doença já está em estágio avançado”, complementa.

Parceria – O IVOC é uma fundação sem fins lucrativos que tem como objetivos difundir assuntos relevantes para a saúde no Brasil e no mundo; informar, apoiar e acolher pacientes e familiares diante do diagnóstico e tratamento do câncer; dividir com a população informações relacionadas a prevenção, alimentação, atividade física, direitos dos pacientes e medicina integrativa, sempre incentivando a busca por qualidade de vida.

Saiba mais

– O câncer do intestino é o segundo tipo de câncer mais incidente em mulheres no Brasil e o terceiro entre os homens;

– Em 2016, foram estimados 34.280 casos entre a população, sendo 16.660 homens e 17.620 mulheres;

– A melhor forma de diagnosticar o câncer de cólon é precocemente, através de exames e testes;

– O exame de sangue oculto nas fezes é capaz de identificar traços de sangue não vistos a olho nu, o que pode auxiliar no diagnóstico mais precoce. Além disso, a colonoscopia é hoje considerada o melhor exame para diagnóstico do câncer colorretal, pois permite ao médico visualizar toda a parte interna do intestino grosso, onde surgem os tumores.

– Esses exames devem ser realizados, sobretudo, em pessoas com sinais e sintomas sugestivos de câncer colorretal, ou naquelas sem sinais e sintomas, mas que pertençam a grupos de maior risco, por exemplo a partir dos 50 anos de idade. No caso de histórico deste câncer em familiares de primeiro grau, recomendamos iniciar o rastreamento 10 anos antes do diagnóstico no familiar ou aos 50 anos (aquele que ocorrer primeiro);

– Pacientes com boa alimentação durante o tratamento têm melhores condições no tratamento;

– O planejamento alimentar é parte importante do tratamento do câncer colorretal. Uma alimentação correta durante essa fase pode contribuir para o bem-estar e fortalecimento, evitando a degeneração dos tecidos do corpo e ajudando a vencer os efeitos colaterais e de enfrentar, com êxito, a administração de doses adequadas dos medicamentos;

– A escolha do tratamento depende principalmente da localização da lesão tumoral no cólon ou reto e do estadiamento da doença;

– O tratamento da doença poderá incluir cirurgia do cólon ou reto, quimioterapia, radioterapia e terapia alvo. Para pacientes com doença avançada também podem ser utilizadas a ablação ou a embolização. Dependendo do estágio da doença, um ou mais destes tipos de tratamento podem ser realizados simultaneamente ou usados um após o outro;

– A cirurgia é o principal tratamento para o câncer em estágio inicial:

• Colectomia Aberta: retira uma parte do cólon e os gânglios linfáticos (linfonodos) próximos. Na maioria das vezes, não é necessária a colectomia total para tratar o câncer de cólon. Geralmente é realizada apenas se existe doença na parte do cólon sem o câncer, como centenas de pólipos ou, às vezes, a doença inflamatória do intestino.

• Colectomia Laparoscópica Assistida: diferente da colectomia aberta são feitas diversas incisões menores, por onde serão removidos, com auxílio de instrumentos guiados, a parte do cólon afetada e os linfonodos.

– Terapia personalizada aumenta as chances de cura no caso de Câncer Colorretal metastático;

– Para pacientes diagnosticados recentemente com câncer colorretal metastático, fazer o teste com o biomarcador RAS, antes de iniciar o tratamento de primeira linha, é extremamente importante. O teste RAS pode ajudar o médico a escolher o tratamento mais apropriado, como parte de um plano de tratamento personalizado do paciente. É sempre importante que os pacientes possam entender melhor as opções disponíveis e discuti-las com seus médicos.

– Previna-se com exames de rotina e fique atento aos sintomas. Apesar de ser mais comum em pessoas acima de 50 anos, o câncer colorretal também pode ser diagnosticado em jovens adultos. Obesidade, má alimentação e tabagismo estão entre as principais causas da doença.

Fonte: Assessoria/Deputado

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